A influenciadora digital Andressa Tainá Sousa, apontada como líder do esquema ilegal de divulgação do jogo de azar conhecido como “Tigrinho”, foi presa na Operação Dinheiro Sujo, deflagrada em 30 de julho pela Polícia Civil do Maranhão, por meio da SEIC. A investigação revelou que ela planejava executar autoridades e comunicadores que vinham denunciando o esquema.
De acordo com a SEIC, mensagens apreendidas no celular de Tainá e trocadas com o pai, também investigado, continham uma “lista de alvos”, que incluía nomes como o delegado Pedro Adão, que atuou no comando da Delegacia de Vargem Grande, no ano de 2018-2019, além do delegado, incluía também o deputado Yglésio Moyses, o Blogueiro Domingos Costa e o criador da página Agenda Maranhão, todos envolvidos em ações contra o “Jogo do Tigrinho” no Maranhão.
Em mensagens chocantes, Tainá comemorou a morte do Blogueiro Luís Cardoso, ocorrida em 11 de abril, afirmando que “um já foi, agora falta os outros”.
Além do plano de assassinato, a Operação Dinheiro Sujo identificou que Tainá e outros influenciadores faziam uso de mídias sociais para promover apostas ilegais online com promessas de ganhos fáceis. Os seguidores eram guiados a depositar dinheiro em plataformas tipo “caça-níqueis”, com coordenação por meio de grupos de WhatsApp e apoio de uma advogada para lavagem de dinheiro.
A estrutura criminosa envolvia familiares e associados próximos a Tainá: seu irmão Otávio Vitor Lima, o pai Otávio Filho (Baiano), o ex-namorado Neto Duailibe e a advogada Maria Angélica. Todos tiveram bens bloqueados ou sequestrados. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 11,4 milhões em contas, além de confiscos de veículos de luxo (Range Rover, BMW, Toyota Hilux) e moto aquática.
0 comentários