O prefeito de Turilândia, Paulo Curió (União Brasil), é apontado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) como líder de uma organização criminosa que teria atuado de forma estruturada nos poderes Executivo e Legislativo do município. Ele está foragido.
A Operação Tântalo II, deflagrada na manhã desta segunda-feira (22), investiga o desvio de R$ 56.328.937,59 dos cofres públicos, supostamente por meio de empresas criadas de forma fictícia, que teriam sido utilizadas pelo prefeito e seus aliados políticos para fraudar contratos e desviar recursos.
Ao todo, foram cumpridos 51 mandados de busca e apreensão e 21 mandados de prisão em diversos municípios maranhenses, incluindo São Luís, Paço do Lumiar, Santa Helena, Pinheiro, Barreirinhas, Governador Nunes Freire, Vitória do Mearim, Pedro do Rosário, São José de Ribamar e Presidente Sarney.
A ação é um desdobramento da Operação Tântalo, realizada pelo GAECO em fevereiro deste ano.
Entre os alvos da operação estão o então prefeito de Turilândia, a ex-vice-prefeita Janaína Lima, além de vereadores, servidores públicos, empresários e outros agentes políticos.
De acordo com o procedimento investigatório instaurado pelo GAECO, há indícios da prática dos crimes de organização criminosa, fraude à licitação, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de dinheiro. As irregularidades teriam ocorrido durante a gestão de Paulo Curió, no período compreendido entre 2021 e 2025.



























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