O ex-prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, que atualmente se apresenta como pré-candidato ao Senado Federal, chega ao cenário eleitoral marcado por um conjunto de ações e investigações conduzidas pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA), além de episódios que repercutiram durante sua administração municipal.
A ação mais recente movida pelo MPMA envolve obras de calçamento executadas entre 2017 e 2018. De acordo com a promotoria, os serviços foram realizados mediante dispensa irregular de licitação, resultando em um prejuízo estimado em R$ 1,3 milhão aos cofres públicos. A investigação aponta ainda o uso de bloquetes produzidos em uma fábrica instalada em propriedade ligada ao próprio ex-gestor, levantando suspeitas de direcionamento.
O Ministério Público pede a suspensão dos direitos políticos por 12 anos, além de multa civil, ressarcimento integral dos danos e proibição de contratar com o poder público. Neste ano, o órgão rejeitou um requerimento da defesa que pedia o encerramento do processo, mantendo a ação em tramitação.
A gestão de Hilton Gonçalo também acumulou críticas relacionadas à transparência, incluindo denúncias sobre obras executadas sem placas informativas, ausência de dados públicos sobre contratos e questionamentos acerca da execução de serviços durante sua administração.
Outro episódio que ganhou repercussão ocorreu quando um comunicador local registrou denúncia de agressão, durante o mandato do então prefeito, caso que chegou a ser levado ao Ministério Público.
Mesmo diante dos questionamentos judiciais e administrativos, Hilton Gonçalo segue articulando sua pré-candidatura ao Senado e mantém diálogo com grupos políticos regionais. A situação jurídica do ex-gestor deve continuar sendo tema de debate público conforme o processo eleitoral se aproxima.
*Blog do Lucas Moura



























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