O julgamento ocorreu no Fórum de Justiça de Imperatriz, no sul do Maranhão, e é o primeiro de dois processos que ele enfrenta por feminicídio.
O crime ocorreu em janeiro de 2021. Na época, Carla Tayra mantinha um relacionamento com Wendel e os dois chegaram a morar juntos por cerca de sete meses.
A jovem foi morta com golpes de faca no pescoço, e o corpo foi abandonado às margens da Avenida Pedro Neiva de Santana, no povoado Camaçari, em Imperatriz.
O Ministério Público defendeu a pena máxima, enquanto a defesa de Wendel alegou problemas psicológicos como atenuante.
No mesmo dia do crime, ele foi localizado e preso pela polícia em um bar no bairro Bacuri.
No carro que dirigia, foram encontradas manchas de sangue. Mesmo assim, após três meses preso, Wendel foi liberado pela Justiça para responder ao processo em liberdade.
Durante o julgamento, testemunhas voltaram a ser ouvidas. O júri reconheceu a crueldade do crime e acatou a tese do feminicídio.
OUTRO FEMINICÍDIO
Wendel também é acusado de um segundo feminicídio. Quatro anos após o assassinato de Carla, ele matou outra companheira: Joanilde Paulino Guajajara, indígena de 33 anos. O crime aconteceu no município de Amarante do Maranhão, onde a vítima foi morta a facadas.Wendel foi preso dias depois, no povoado Piripiri, entre Amarante e Grajaú. O julgamento deste segundo caso ainda não tem data marcada.
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