A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) protocolou um pedido formal na Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís solicitando a marcação imediata de uma audiência de conciliação. O objetivo é discutir e acelerar o encerramento do impasse judicial envolvendo a Federação Maranhense de Futebol (FMF).
O processo, que tramita sob a condução do juiz Douglas de Melo Martins, atende a uma determinação do ministro Flávio Dino (STF). A iniciativa busca definir um cronograma seguro para o fim da intervenção judicial na FMF — atualmente sob administração provisória de Susan Lucena — e evitar prejuízos à organização do calendário esportivo do futebol maranhense na temporada de 2026.
Em sua manifestação, a CBF reconhece a idoneidade da interventora nomeada pela Justiça, Susan Lucena, mas levanta a preocupação de que ela não possui histórico nem experiência na gestão esportiva ou no sistema de administração do futebol.
Segundo a entidade, essa limitação representa um risco considerável diante da proximidade das competições estaduais e regionais do próximo ano. A confederação sustenta que há uma série de decisões urgentes que exigem conhecimento técnico específico, como a captação de patrocínios esportivos — incluindo fornecimento de bolas, cessão de direitos de transmissão, naming rights e espaços publicitários — além da interlocução direta com a própria CBF para viabilizar projetos e repasses de recursos destinados aos clubes, como apoio logístico, alimentação, transporte e uniformes.
Outro ponto destacado é a necessidade de condução do Conselho Técnico e da submissão antecipada do regulamento e da tabela das competições, com prazo mínimo de 60 dias, exigência indispensável para o reconhecimento oficial dos torneios pela CBF.


























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