O Tribunal do Júri condenou, em Imperatriz, nesta quarta-feira (19), Gabriel Henrique de Sousa Leite, a 19 anos de prisão em regime fechado por matar a facadas a namorada, Jhenypher Almeida da Silva, de 17 anos, na cidade de Davinópolis, em 2022.
Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), o crime foi motivado por uma foto postada pela vítima nas redes sociais com duas amigas, que também foram mortas pelo acusado, fazendo um sinal com as mãos que supostamente representava uma facção rival.
O júri aceitou os argumentos do Ministério Público de homicídio qualificado pelo crime ter ocorrido por motivo fútil, cruel e que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima. Gabriel também foi julgado pelo crime de feminicídio, devido ao crime ter características de violência doméstica e familiar. Gabriel também foi julgado de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, Art. 244-B §²: corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la, acrescentando a pena de um a quatro anos de prisão.
Apesar da condenação ter sido favorável aos pedidos do Ministério Público, o promotor de justiça Tiago Quintanilha afirma que irá recorrer da decisão e pedir o aumento da pena. Gabriel já se encontrava em prisão preventiva e permanece preso.
As outras duas vítimas foram identificadas como Amanda, de 18 anos e Débora, de 13 anos. Os três corpos foram encontrados no Riacho Cacau, em Davinópolis. Gabriel ainda será levado a julgamento este ano pela morte das outras duas jovens. O caso delas foi montado separado por conta do corpo de Amanda e Débora terem sido encontrados pela polícia antes de Jhenypher. As três vítimas eram moradoras de Imperatriz.
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